quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sobre sexo e sexualidade

Taí um post que eu nunca vou conseguir escrever em tom impessoal. Porque é uma coisa que me incomoda muito, então vamos lá.
Terça-feira eu estive no McDonald's com três amigas da faculdade. Duas heteros e uma lésbica. E muitos assuntos depois, caímos naquele assunto que todo mundo fala muito mas faz pouco - sexo.
Ai uma das meninas hetero perguntou à amiga lésbica (à outra, e não a mim) "como é que vocês fazem". E, de forma bem simplória, a amiga lésbica respondeu. E eu fiquei com aquela cara de "comoassim?". Porque para responder "olha, a gente se chupa e a gente se masturba e a gente cola velcro*", sinto muito, qualquer moleque punheteiro que vê girl-on-girl action responde.
E toda vez que alguém me pergunta "mas e ai, como é que vocês trepam?", eu respondo "com vontade". Porque não existe outra resposta. Sexo está mais na cabeça que no corpo, minha gente. Todo o prazer do sexo está na imaginação. Então a gente faz o que a gente sente vontade de fazer, como sente vontade de fazer.
Então eu resolvi declarar isso. Que existe tanto jeito de trepar. E por jeito eu não quero dizer posição. É forma mesmo. E caí na bobagem de falar de acessórios e de declarar que eu não me oponho a usar acessórios porque what happens on bed stays on bed e ouvi dois comentários bastante limitados - um de uma das amigas hetero e outro da amiga lésbica.
A amiga lésbica disse "se eu não fico com homem é porque não gosto de ninguém enfiando um pau em mim, então vou comprar um pra que?". E a amiga hetero disse "ah, então você não é muito segura da sua sexualidade, né?".
E aí mora o erro. Na limitação das pessoas. Eu sou SIM muito segura da minha orientação sexual, thanks for asking. E é exatamente por ser bastante segura da minha sexualidade, que eu posso afirmar o que me dá ou não prazer. E eu usar ou não algum acessório na cama não me torna mais ou menos lésbica.
E sabe o que mais me choca? Não é a primeira amiga lésbica que eu tenho que dá uma dessas de que acessórios na cama = menor certeza de ser homossexual. E, de verdade, sabe o que eu acho? Esses preconceitos são tão imbecís que não nos transformam apenas numa sociedade hipócrita, mas numa sociedade tensa e frígida. SEM MAIS.

*(tribadismo é complicado pra caralho pra alguém definir assim)

Nosso Lar

Então na terceira sexta-feira de dezembro de 1988 nasceu uma mocinha que hoje cultiva um blog em que ela teve a idéia idiota de ser impessoal. Filha de pais jovens (sua mãe tinha 19 anos e seu pai 21 quando ela nasceu), essa mocinha foi criada para ter a mente aberta em relação a vida.
E ela cresceu com a mente bastante aberta. Mesmo. Mas hoje ela quer falar sobre sua fé. Para ela, fé e religião são coisas muito distintas. E na família dessa mocinha o que não falta são religiões que ela pudesse escolher.
E ela fez questão de conhecer todas. Frequentou a missa, o culto, a gira e o evangelho. E gostou muito de todas as crenças. Gostou de conhecer essas crenças todas.
Sempre que lhe perguntam qual sua religião, ela pensa se quer se estender ou não no assunto. Quando quer se estender, explica exatamente em que acredita. Que é uma mistura de quase todas as religiões que conhece. Quando não quer se estender, ela responde simplesmente - espírita.
E por que, dentre tantas doutrinas, ela responde justamente espírita? Porque é a religião que está mais próxima desta crença sem nome que ela possui.
Então ela fez que fez, e no domingo conseguiu convencer seus melhores amigos a irem com ela ao cinema assistir "Nosso Lar". Ambos, claro, relutaram. Porque não são muito interessados em cinema nacional (principalmente sua amiga) e porque são evangélicos.
Ai na fila do cinema, começaram a conversar sobre o espiritismo e essa mocinha já derrubou muitos preconceitos que seus amigos tinham em relação à doutrina espírita. E eles ficaram, de fato, interessados em conhecer tal doutrina.
Quanto ao filme? Despretensioso é a melhor palavra para definí-lo. Concentra-se apenas em contar a história do André Luiz e não em te convencer a ser espírita. O filme peca apenas nos clichês visuais, tipo Unbrown mega escuro e Nosso Lar com pessoas só de branco, curtindo aquele céu azul no campo de golf florido.
O livro? Está em alguma caixa embaixo da escada e ainda não foi lido. Mas está na fila. Tudo a seu tempo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aleatoriedades

Este blog está tão deslocado por falta de tempo. Mas cá estamos, com o pé pra cima, porque duas pessoas muito importantes torceram o tornozelo essa semana - esta humilde pseudo-jornalista e a presidenciável Dilma Rousseff.
Falando na Dilma, que bela lavada ela tem dado no projeto tucano de Vampiro, aka José (motos)Serra. É de domínio público que neste blog a posição política é anti-tucana, claro. Então não se sinta ofendido. Se você discorda, simplesmente pule essa parte do post para outra onde o assunto não seja política.
É importante dizer que São Paulo caminha para seu 5º mandato consecutivo do tucanato. E o que mudou em São Paulo? A tarifa do metrô, que cresce vertiginosamente a cada ano, enquanto os quilômetros de metrô não cresceram nem metade do que deviam. As estradas são as melhores do país e, certamente, as que tem o maior número e os mais caros pedágios. Mas vamos lá, sociedade paulista, vamos eleger o picolé de chuchu.
Mas voltando no vampiro tucano, devemos lembrar da megalomania do Serra. No debate da semana passada na Gazeta (que só meia dúzia de gente assistiu) Serra disse que enquanto ele era governador de São Paulo, foram feitas mudanças importantíssimas. Inclusive, ele foi o único governador capaz de realizar mudanças climáticas.
Poucos seres no universo são capazes de realizar mudanças climáticas. Dentre eles São Pedro, dementadores, Voldemort e José Serra. Tirando São Pedro, só a galera do bem é capaz disso, como podemos ver.
E essas mudanças climáticas foram tão eficientes que o tempo em São Paulo tá seco pra caralho. E quando chove tudo pára. Então parabéns, sr José Serra, por um trabalho tão bem executado.
Mudando de pato para ganso, em 13 dias tem de ser entregue o primeiro de quatro artigos em barras de ouro que valem mais do que dinheiro que valem como monografia para a conclusão do curso e cá estamos nós, escrevendo em blogs e quase sem bibliografia. Vamos todos dar aquela salva de palmas para os orientadores idiotas de monografia e tcc da faculdade.
E hoje temos um jogo importantíssimo no Brasileirão - Corinthians x Fluminense. Sendo este blog fiel, temos o dever de odiar todos os times tricolores. Vamos apontar o dedo na cara do Muricy e rir que nem o Nelson d'Os Simpsons, dizendo que o nosso clube não é egoísta e liberou o Mano Menezes para a Seleção e, só por isso, o Fluminense tem mais é que tomar no cu.
De resto? Bom, de resto, rola uns rascunhos de uns posts, principalmente sobre comida (que é uma nova obssessão, escrever sobre comida). Domingo, como é folga desta que vos fala e aniversário de vovó, vai rolar um cineminha pra assistir "Nosso Lar". O pé será desimobilizado amanhã e na sexta tudo volta ao normal. E a vida segue.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Journey


Eu só quero compartilhar que se o seu coração for fraco que nem o dessa que vos fala, não assista Journey hoje na Fox. Você vai chorar até morrer desidratado. Ficaadica.
Journey é triste porque:
a) é o último epsódio;
b) o New Directions vai pras Secctionals crente que vai perder;
c) o Finn diz pra Rachel que ele a ama e ela não responde nada;
d) tem uma cena com Bohemian Rhapsody na íntegra;
e) o bebê da Quinn nasce;
f) a Rachel propõe pra Shelby que ela vire treinadora do New Directions e ela recusa;
g) a Sue defende os meninos do Glee Club na hora que os juízes das Seccionals estão votando em quem deve vencer;
h) eles ficam em 3º lugar e o Vocal Adrenaline ganha;
i) a Sue briga com o Figgins pra ele manter o Glee Club;
j) a Sue CHORA quando vê as crianças cantando pro Will;
k) TODAS AS ALTERNATIVAS ANTERIORES.
Journey é tristão. Mas é lindo. Aciztaa~~o11one
Músicas do epsódio:
Faithfully - Rachel e Finn - Journey
Anyway you want it/Lovin Touchin Squeezin - New Directions - Journey
Don't Stop Beliving - New Directions - Journey
Bohemian Rhapsody - Vocal Adrenaline - Queen
To Sir With Love - New Directions - Lulu
Over The Rainbow - Will e Puck - The Wizard of Oz

Funk


Em primeiro lugar, é importante dizer que este blog não foi abandonado. Ocorre que a faculdade (a 9 meses do fim) e o escravagismo que prende esta que vos fala tem ocupado muito tempo desta vida ingrata. Então hoje teremos 2 posts e ambos sobre Glee.
O primeiro, claro, o epsódio 21 - Funk.
Funk é um epsódio tristinho porque é o penúltimo da temporada. Ele começa com o Jesse sendo o filho da puta que todo mundo sabia que ele seria, mas não queria acreditar. Ele volta pro Vocal Adrenaline e acaba com a nossa querida Rachel.
Ai o Will se divorcia da Terry e dá em cima da Sue pra poder magoar ela e ela aprender com o próprio veneno que não é legal ser cruel com os outros.
E tem também a vingança dos meninos do Glee Club com o Vocal Adrenaline, e eles furam todos os pneus dos carros da galera do Carmel High. Ai a mamãe da Rachel a.k.a. Shelby vai lá cobrar o valor dos pneus e então o Finn e o Puck vão trabalhar com a Terry pra poder pagar a dívida.
Enfim, Funk gira meio em torno da vibe Loser do Beck, que é ruim pra caralho, mas virou uma versão boa.
As músicas do epsódio:
Another One Bites The Dust - Vocal Adrenaline - Queen
Tell me Something Good - Will - Rufus
Loser - Finn e Puck - Beck
It's a man's man's man's world - Quinn - James Brown
Good Vibrations - Finn, Puck e Mercedes - Marky Mark and The Funky Bunch
Give Up The Funk (Tear the roof of the sucker) - New Directions - Parliament