segunda-feira, 28 de março de 2011

THE END

Vem ser linda na minha cama

Enquanto a legião dos rogério cenistas comemora a zebra do Paulistão, pessoas mais inteligentes e evoluidas aguardavam a eliminação do BBB. E assim - mesmo sabendo que ela seria eliminada hoje, bate aquela pontinha de tristeza no coração.
Diana é aquela pessoa que a gente antipatiza logo de cara. Lembro da apresentação dela no primeiro dia de programa. Pensei assim "oi mãe, oi pai, eu sou malandrona e ando de skate, mas juro que eu não chupo xoxota".
O tempo foi passando e eu fui vendo na Diana doses homeopáticas de mim e doses cavalares de uma amiga que eu tive e deixei o tempo levar. Diana me fez lembrar de histórias incríveis que eu vivi.
Ai a gente se afeiçoa. Tem aquela coisa da incompreensão da maioria. E aquela piada que a gente contou para uma multidão e meia dúzia de gente entendeu. E aquele dia que a gente acordou de mau humor, ou com TPM, ou triste, ou só quer ficar quieto num canto, rezando pra que ninguém abra a boca pra falar bobagem perto da gente.
Diana não odeia Maria e Wesley, como muita gente entendeu na sexta-feira. Daniel tampouco. Esse TOP 4 deve ter sido um dos melhores dentre as edições do programa. O que esse grande público que tomou dores e tá aí batendo no peito que eliminou Diana com 75% de rejeição (bem maior que a rejeição dos babacas misóginos) precisa entender é que tem 3 meses que essas pessoas estão confinadas. Em três meses a gente é incapaz de dizer que conhece alguém de fato, se não conviver 24 horas diárias com esse outrem. Mas rola essa intimidade, ainda que forçada.
Então convido para um pequeno exercício àqueles que não são ilhas e não vivem sozinhos. Pensem nas pessoas que convivem diariamente com você. Pais, irmãos, namorados, cônjuges, colegas de trabalho/estudo, tios, primos, avós, bichos de estimação, até. Você gosta e concorda com todos os hábitos dessas pessoas? Você abraça, beija, aperta e diz que ama todos eles todo dia, o tempo todo? Você nunca acordou pensando "se fulano fizer tal coisa hoje eu juro que mato e jogo pela janela depois de cortar a rede de proteção primeiro com uma faca, depois com uma tesoura"? Você gosta menos deles por que deixam a toalha molhada em cima da cama, o chinelo no meio da sala, a tampa do vaso levantada, cabelo no ralo do banheiro ad infinitum?
É incrível a dimensão do pequeno julgamento que a gente faz na ínfima representação da realidade que é um reality show na televisão. Pode ser que os babacas misóginos nem sejam tão babacas, nem tão misóginos. Pode ser que o sem noção que bebe e dança com o coqueiro quase nunca tenha tempo ou disposição suficiente de sair pra beber e perder a dignidade. Pode ser que a tapada nem seja tapada. Nem que a super-estrategista seja manipuladora. Mas a gente entendeu assim.
O que acontece num reality show não é mentira, não é roterizado nem nenhuma outra idiotice que a gente tenha ouvido por ai. O que acontece num reality show é resultado de um confinamento forçado com pessoas absolutamente estranhas. Nós não somos amigos de todas as pessoas que conhecemos na vida. Nem inimigos. Nós escolhemos as batalhas pelas quais queremos lutar e as pessoas a quem queremos nos aliar. E nada mais natural que isso aconteça nessa representação de realidade.
Diana fica assim, com status de amor eterno, amor verdadeiro. Entra para o time dos favoritos dentre as 11 edições do programa. Espero que Maria vença, para quebrar muitos tabus do programa. O tabu de que mulher não ganha BBB porque posa pra Playboy. O tabu de ganhar o mais "necessitado" (nesse caso o Daniel, que administra o asilo lá em Pernambuco). O tabu de que ganha quem fizer melhor o papel de bonzinho. Maria merece ganhar pra dar um colorido numa edição bem pastel do programa.

sexta-feira, 18 de março de 2011

What can you do when your good isn't good enough


Então que nesses tempos de BBB fica dificílimo falar de qualquer coisa que não seja BBB. De toda forma, Ryan Murphy taí esbofeteando a sociedade com a continuação da segunda temporada de Glee desde a volta no Superbowl.
Epsódios incríveis semana a semana, um epsódio especialmente bacana que mostra porquê Glee não é mais uma série musical infanto-juvenil (Blame it on the alcohol) e, então, as músicas originais.
Todo mundo sabia que um dia isso ia acontecer. Porque apesar de não ser mais uma série musical infanto-juvenil, tem muita coisa que pesa pra que ela atinja esse público. A turnê do elenco, por exemplo. Exala a vibe Highschool Musical, Camp Rock, Rebelde.
E, depois de abusar de Katy Perry e Bruno Mars, que também apelam para esse público teen, músicas originais poderiam ter sido um belíssimo tiro no pé. Porque apelariam para todo o sentimentalismo juvenil e nunca mais existiriam epsódios com cunho sexual, por exemplo.
Ai veio o décimo sexto episódio da segunda temporada dar mais aquele tapa na cara da sociedade com as músicas originais. Apesar dessa proposta ter acontecido no décimo terceiro episódio, quando a Rachel expõe ao grupo que eles precisam desse elemento surpresa.
Tivemos as pérolas My Headband, Only Child, Trouty Mouth. Big-ass Heart e Hell to the no. Mas as músicas da competição foram excepcionais. Get it Right, cantada pela Rachel, e Loser like me, cantada pelo grupo, são excelentes.
A Tats fez uma excelente observação - as músicas originais trouxeram de volta aquele Glee que fazia versões melhores que as originais, não iguais, como em algumas músicas. Fizeram a gente lembrar por que gostou de Glee no primeiro momento.
Sem dizer que Get it right andou abalando alguns nervos por aqui. Mas isso não vem ao caso...

domingo, 13 de março de 2011

Tchau definitívo, Feiorício


Já vai tarde para o Diabo que te carregue. Parabéns por ter rasgado o milhão e meio que poderia ter sido seu.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Deus existe!

A vida continua não sendo nada fácil, mas Deus provou sua existência tirando Digo e Janaína do BBB. Ok, todos dirão que não foi Deus, foi o povo. E outros ainda dirão que não foi nem Deus, nem o povo, foi o Boninho. Mas o importante é que eliminaram o cara mais insuportável da história dos caras mais insuportáveis e a mulher mais planta da história das mulheres planta.
Janaína decepcionou até na sua saída. Aqueles que esperavam aquele escândalo digno de Adriana Bombom quando foi eliminada d'A Fazenda, ficaram só chupando o dedo. Janaína provou que é o tipo despresível de pessoa que vive feliz e dá bom dia pro sol.
Esse blog anda meio de luto desse BBB desde a saída da Natália. Mas os amores mudaram um pouco. Diana continua sendo a favorita absoluta ao meu coração, mas apoiamos também Daniel, que conquistou corações depois da saída do Lucival, Talula, que tem sua estratégia bem marcada e Maria, que é burra e continua tentando pegar o Feiorício. Paulinha entra no time daqueles que amamos e odiamos em momentos alternados, junto com Jaque. Os demais são sumariamente odiados.
Então é isso. Vamos focar no TCC, que o BBB não vai garantir nenhum certificado de conclusão de curso, embora devesse.
Ninguém vai te possuir, seu lindo