sexta-feira, 18 de março de 2011

What can you do when your good isn't good enough


Então que nesses tempos de BBB fica dificílimo falar de qualquer coisa que não seja BBB. De toda forma, Ryan Murphy taí esbofeteando a sociedade com a continuação da segunda temporada de Glee desde a volta no Superbowl.
Epsódios incríveis semana a semana, um epsódio especialmente bacana que mostra porquê Glee não é mais uma série musical infanto-juvenil (Blame it on the alcohol) e, então, as músicas originais.
Todo mundo sabia que um dia isso ia acontecer. Porque apesar de não ser mais uma série musical infanto-juvenil, tem muita coisa que pesa pra que ela atinja esse público. A turnê do elenco, por exemplo. Exala a vibe Highschool Musical, Camp Rock, Rebelde.
E, depois de abusar de Katy Perry e Bruno Mars, que também apelam para esse público teen, músicas originais poderiam ter sido um belíssimo tiro no pé. Porque apelariam para todo o sentimentalismo juvenil e nunca mais existiriam epsódios com cunho sexual, por exemplo.
Ai veio o décimo sexto episódio da segunda temporada dar mais aquele tapa na cara da sociedade com as músicas originais. Apesar dessa proposta ter acontecido no décimo terceiro episódio, quando a Rachel expõe ao grupo que eles precisam desse elemento surpresa.
Tivemos as pérolas My Headband, Only Child, Trouty Mouth. Big-ass Heart e Hell to the no. Mas as músicas da competição foram excepcionais. Get it Right, cantada pela Rachel, e Loser like me, cantada pelo grupo, são excelentes.
A Tats fez uma excelente observação - as músicas originais trouxeram de volta aquele Glee que fazia versões melhores que as originais, não iguais, como em algumas músicas. Fizeram a gente lembrar por que gostou de Glee no primeiro momento.
Sem dizer que Get it right andou abalando alguns nervos por aqui. Mas isso não vem ao caso...

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