Então que nesses tempos de BBB fica dificílimo falar de qualquer coisa que não seja BBB. De toda forma, Ryan Murphy taí esbofeteando a sociedade com a continuação da segunda temporada de Glee desde a volta no Superbowl.
Epsódios incríveis semana a semana, um epsódio especialmente bacana que mostra porquê Glee não é mais uma série musical infanto-juvenil (Blame it on the alcohol) e, então, as músicas originais.
Todo mundo sabia que um dia isso ia acontecer. Porque apesar de não ser mais uma série musical infanto-juvenil, tem muita coisa que pesa pra que ela atinja esse público. A turnê do elenco, por exemplo. Exala a vibe Highschool Musical, Camp Rock, Rebelde.
E, depois de abusar de Katy Perry e Bruno Mars, que também apelam para esse público teen, músicas originais poderiam ter sido um belíssimo tiro no pé. Porque apelariam para todo o sentimentalismo juvenil e nunca mais existiriam epsódios com cunho sexual, por exemplo.
Ai veio o décimo sexto episódio da segunda temporada dar mais aquele tapa na cara da sociedade com as músicas originais. Apesar dessa proposta ter acontecido no décimo terceiro episódio, quando a Rachel expõe ao grupo que eles precisam desse elemento surpresa.
Tivemos as pérolas My Headband, Only Child, Trouty Mouth. Big-ass Heart e Hell to the no. Mas as músicas da competição foram excepcionais. Get it Right, cantada pela Rachel, e Loser like me, cantada pelo grupo, são excelentes.
A
Tats fez uma excelente observação - as músicas originais trouxeram de volta aquele Glee que fazia versões melhores que as originais, não iguais, como em algumas músicas. Fizeram a gente lembrar por que gostou de Glee no primeiro momento.
Sem dizer que Get it right andou abalando alguns nervos por aqui. Mas isso não vem ao caso...
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