segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E por falar em BBB

Uma coisa que é impossível de entender todo ano no BBB é eliminação. É aquela coisa, Nego taí há 10 anos curtindo o formato maravilhoso de reality show e sempre tem a guerra da eliminação. Fica difícil entender o que é que se passa na cabeça das pessoas na hora de votar pra eliminar alguém.
Nesse BBB, por exemplo: eliminação 1 - Ariadna. Totalmente equivocada. Não, não é porque a Ariadna era transexual e todo mundo tava no #teamariadna. É porque ela era a personagem mais polêmica que a casa poderia ter. Mais uma vez, não era polêmica porque cortou o pinto. Era polêmica porque era capaz de fazer qualquer faisquinha virar fogo e, assim sendo, poderia ter sido a barraqueira do BBB11.
Mas quem vota na eliminação do BBB certamente não é quem comenta, principalmente quem comenta na internet. Porque não tem outra explicação. Nega libera todo o potencial Adriana Bombom numa possível eliminação (aka Janaína) e o povo elimina a Ariadna. E não dá pra dizer que ela não foi eliminada por preconceito, porque foi sim. Brasileiro ainda é um povo machista e limitado.
Na segunda eliminação, por mais apertada que tenha sido, a escolha não podia ter sido melhor. O Maurício é feio demais para estar na tevê e isso por si só já era motivo suficiente para ser eliminado não fazia diferença no jogo. Tava lá pegando a Maria (que também não fede nem cheira), fazendo uma amizade, reciclando um lixo, todo maroto, todo menino do Rio. A não ser que ele se mostrasse um grande estrategista num futuro remoto, poderia perfeitamente ter feito mais umas semanas de figuração na casa.
O Gago é insuportável e faz coreografia pra tudo. Mas ele é atrapalhado e consegue adquirir todos os desafetos imagináveis na casa. Pode acabar sendo um grande barraqueiro nesta edição, mas não deve durar muito muito mais que um mês e meio na casa.
Agora veio essa eliminação dupla e né? Rodrigo ou Rodrigão não faria diferença nenhuma a ordem dos fatores. Rodrigão é gato e deve ter os músculos da face atrofiados, porque é incapaz de produzir uma expressão. Rodrigo é pouca cabeça pra muito corpo. Mas também não fazia diferença na casa. Teve lá um affairzinho com Talula e esse foi o máximo que conseguiu de destaque na edição. Impossível entender por que queriam tanto que ele ficasse.
Entre as mulheres tinha a Maria, que não fede nem cheira, que nem o feioso que ela tava pegando. E a Vesga. Que é a pessoa mais odiada em um BBB (por mim) desde Solange Iarnuor e Lia-Olha-No-Meu-Olho(-do-cu), de quem, inclusive, ela é trutona do flogão e da Cohab. Ela consegue ser a pessoa mais detestável de todas as edições do programa, fácil. E nem é vesgofobia. É o "eu vou me fazer de boa moça e vítima e o caralho a quatro".
Esse negócio de fazer a boa moça/vítima deu certo com Francine e Ana Chatolina. Mas ninguém aguenta gente muito chata muito tempo. Se ela durasse no programa, seria eliminada com uma percentagem muito maior de rejeição e faria o que? Faria o programa ficar insuportável. A eliminação dela nessa terceira semana foi bastante pontual pra que ela consiga fazer uns eventos a 5000 reais durante uns dois anos. Foi muito melhor pra ela do que ela mesma é capaz de imaginar.
Nesse próximo paredão, deve sair Igor. É outro que passa despercebido pelo programa e não duraria muito mais que isso mesmo. Até entende que o programa ali é estratégia, mas não aprendeu ainda a jogar. A Diana, por mais que não tenha conquistado o amor do público, tá lá no jogo individual dela. Coletivo pra Diana só em festa e prova da comida, e ela tá mais que certa. O erro agora seria eliminá-la. Mas, como no futebol, eliminação de BBB é uma caixinha de surpresas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A história da minha vida num diálogo telefônico.

Telefone tocando insistentemente. Cinco chamadas perdidas depois o telefone é atendido.
- Oi. (o tom é calmo, porque ela não tem culpa de nada)
- Oi amor. (ela insiste em me chamar de amor. Em dias como este isso é extremamente irritante).
- Diga.
- Por que você demorou tanto para atender?
- Tava no banho.
- Ah... fazendo o que?
- (Pensando em outra) Bom, no banho a gente lava o corpo com sabonete, o cabelo com shampoo e condicionador e depois se seca com uma toalha.
- Hehe... tá bem?
- Tô sim e você?
- Tô.
- Diga.
- O que?
- O que você ligou pra dizer.
- Ah, nada, queria ouvir sua voz.
- Achei que fosse importante, cinco chamadas perdidas.
- Ah não, só queria saber se você estava bem e ouvir sua voz.
- Tô bem. Olha, podemos falar mais tarde, vou secar o cabelo.
- Tá bom.
- Beijo, tchau.
- Bei...
Desliga o telefone antes dela resolver falar mais alguma coisa.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma merda chamada FACULDADE

Então quando você é criança, você pode escolher várias coisas que quer ser quando crescert, porque esse futuro é tão distante que você nem precisa se preocupar. Ai chega a adolescência, o ensino médio e, por fim, o vestibular. E é nessa hora que você decide o que quer ser.
Como foi dito no outro post, ninguém é mais prepotente em relação ao conhecimento que possui que calouro de faculdade. Calouro de faculdade é tão pretensioso que acha que está acima da carne seca, do bem, do mal e de quem mais estiver acima do nível da terra. Calouro discute acaloradamente aquela passagem d'O Capital que ele leu, certo de que tem mais razão que o professor de sociologia que estudou aquela porra daquele livro a vida inteira.
Conforme o tempo vai passando e a faculdade deixa de ser puramente intelectual e passa a ser mais prática e mais trabalhosa (porque na faculdade a gente não tem tempo pra fazer "lição de casa" e só faz os trabalhos mais importantes, aqueles boboquinhas que valem só o meio ponto que fode vidas no final do semestre, ninguém faz), as pessoas vão perdendo o tesão todo da coisa e querendo logo que aquilo acabe pra poder ter aquela vida previamente citada no post também citado acima.
Ai chega o momento crucial da faculdade, a prova de que você tinha se fodido pouco até então - a monografia/o trabalho de conclusão de curso (aka TCC). Pois é, caro universitário dos primeiros anos de faculdade, você não sabe o que é se foder porque ainda não chegou a(o) monografia/TCC. Tem faculdade que exige monografia, que é aquela tomada no cu solitária, mas que você pode fazer o que tiver vontade. Tem faculdade que exige TCC, aquela tomada no cu comunitária, onde você é obrigado a trabalhar em grupo e fazer o trabalho mais chato do universo porque geralmente não é sua idéia que o grupo aprova. E tem faculdade que masoquista, que não basta meter no cu do pobre aluno, tem de ser dupla penetração, então exige monografia E TCC.
O que é o caso da faculdade mais sem nome que você é capaz de conhecer na história da sua vida*. Então monografia foi dividida em quatro artigos, dois que são entregues no sétimo semestre e dois que são entregues no oitavo semestre. E tem o TCC. No sétimo semestre rola toda aquela punhetagem do tema, pra todo mundo resolver fazer a mesma coisa.
TCC destrói amizades. Mesmo. Aquela pessoa que você adorava, com quem sempre fez trabalho em grupo passa a te dar engulhos. Porque ela tem as idéias mais estapafúrdias do mundo e você é obrigado a compactuar com aquilo, mesmo discordando. Porque o mundo é assim, no trabalho você também é obrigado a compactuar com as idéias estapafúrdias do seu chefe se quiser manter o emprego.
Ai chega o último semestre e ele vira aquela corrida contra o tempo na conclusão do curso, porque o TCC é isso, meu povo. Você passa um semestre inteiro punhetando aquilo, planejando e, quando vê, perdeu 8 meses fazendo planejamento e tem só 3 meses pra entregar aquilo pronto.
O que nos mostra também que planejamento é a pior coisa que um ser humano pode fazer na vida, principalmente se for na vida acadêmica. Simplesmente porque você decide que na semana um vai ler um livro de 100 páginas e na semana dois vai ler um livro de 500. E você não lê nem um, nem outro, o que atrapalha todo o planejamento da meta seguinte.
Desta forma a dica de hoje, amiguinhos, é simples - escolham bem o curso e a instituição que vão fazer parte da sua vida e marcar (ou sujar) seu currículo. Optem não pela mais barata ou mais fácil de entrar, mas pela que tem uma média razoavelmente baixa, que não te exija 8 para passar e que exijam só um tipo de trabalho de conclusão de curso. E sempre optem pela que exige monografia. Mais fácil ser engajado naquilo que realmente desejou fazer do que ser empurrado no limbo do desgosto eterno.

*Média 8 para aprovação nas matérias. Total desorganização. Total falta de credibilidade, uma vez que faz coisas que dizia não fazer. Propaganda enganosa. E fica do lado do hospício. Mas se sua vida precisa de emoção, vai estudar lá.

Sobre Harry Potter 3 de 7

Voltando a programação normal, depois de uma explicação breve de por que BBB é válido. Porque Harry Potter foi minha adolescência e eu ainda não consegui me desvencilhar dele.
De toda forma, no primeiro livro a gente descobriu que o Voldemort matou os pais dele mas ele sobreviveu. Nunca entendemos por que ele foi logo atrás dos Potter, com tanto bruxo do bem por ai, mas pensa bem Rony Weasley ou Draco Malfoy ou ainda Nevile Longobottom (que mais tarde entenderemos que poderia ter sido) não seriam bons títulos para uma saga de livros fantasiosos que começam infanto-juvenis e vão ficando complidaos demais para crianças. Ainda no primeiro livro ele salva a Pedra Filosofal e impede o retorno do Voldemort.
No segundo livro as coisas já não começaram bem porque o molequinho da cicatriz de raio sofreu uma série de impedimentos para voltar pra escola e, ainda assim, conseguiu voltar. Houve uma série de ataques que todos achavam que ele era o responsável e, no final, ele conseguiu impedir mais uma vez o retorno do Voldemort.
Chega então o terceiro livro e começa com a fuga de um prisioneiro perigoso de uma prisão. Isso foi noticiado no mundo dos trouxas e o que é um perigoso prisioneiro trouxa quando existem bruxos, não é mesmo? Mas o prisioneiro em questão era Sirius Black e ele fugiu da prisão bruxa de Askaban.
Ai depois de uma briga na casa dos Dursley que rendeu a Harry a não autorização para que ele fosse ao povoado de Hogsmeade quando voltasse a Hogwarts, ele foge de casa e vai para o Beco Diagonal no ônibus estranho dos bruxos, mas não sem antes ver um cachorrão preto.
Fica por lá curtindo um fim de férias bastante agradável, descobre que os Weasley ganharam 1000 galeões numa loteria e foram para o Egito. Depois dessa viagem, os Weasley vão também para o Beco Diagonal e também aparece a Hermione. Ela resolve comprar um gato laranja que ninguém gostava na loja de bichos. No Beco Diagonal ele descobre que o tal Sirius Black tá atrás dele para matá-lo, porque era um servo fiel de Voldemort.
No caminho de Hogwarts eles ficam no compartimento do professor Lupin, o novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas e aparecem também os dementadores, que são os guardas da prisão de Askaban e sugam toda a felicidade dos seres humanos. Mas só o Harry desmaia quando eles aparecem, porque a gente conhece todo o potencial gaydacu do menino que sobreviveu.
Beleza, tudo ok na escola, o professor Lupin vira o preferido de todos (TODOS AMA), ele começa a ensinar o Harry a se defender dos dementadores, mas o moleque ainda não podia sair da escola e ir pra Hogsmeade enquanto todos os seus amigos iam. Os gêmeos Weasley então dão para Harry o Mapa do Maroto.
Com o mapa ele sai da escola, vai curtir uma visitinha em Hogsmeade e acaba descobrindo que o tal Sirius Black era o melhor amigo do pai dele e, consequentemente, seu padrinho. Com toda a revolta harrypotteriana que ele é capaz, fica emburradinho, mas logo passa.
Um dia ele vê uns dementadores quando está jogando o quadribol nosso de cada dia e cai da vassoura. Depois ele ganha uma vassoura nova, a melhor vassoura do mundo, mas como ninguém sabe quem mandou aquela vassoura, ela é confiscada pela professora McGonagall.
Esse é o livro mais parado do Harry Potter, mas também é o mais legal. É o começo do fim da vibe infanto-juvenil. Tanto que depois disso, pouco acontece, até o momento em que o hipogrifo Bicuço é condenado a morte porque Malfoy foi sacana. Ai o cachorrão reaparece, leva o Rony junto com o rato dele para o buraco da árvore que revida e lá a gente descobre que o cachorrão é o Sirius Black, o rato é o Pedro Pettigrew, o professor Lupin é lobisomen e o Sirius nunca traiu os pais do Harry.
Sugestionável ao amor como esse menino Potter é, ele logo acredita nessa história toda e já ama o tal do Sirius.
No fim do livro Harry e Hermione voltam no tempo e salvam Bicuço que foge com Sirius e todos ficam felizes de novo. A história é paradona mas é bem elaborada e já dá pra perceber que a JK Rowling já não tá escrevendo aquilo sem ajuda de uma equipe bacana de pesquisa, mas nos livros seguintes isso fica ainda mais claro.
Continua

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Grande Irmão Brasileiro

Então nós vamos dar uma pausa no Harry Potter para dar uma espiadinha. Os posts sobre Harry Potter ão de voltar, mas o de BBB serão tão numerosos quanto os de Glee, por exemplo. Tudo porque quem não gosta de BBB, bom sujeito não é.
Muito embora há quem diga que existam assuntos muito mais relevantes que o BBB - e provavelmente existem - como a tragédia da região serrana do Rio de Janeiro, mas essa é uma questão onde a gente deve mais se preocupar em ajudar do que ficar na internerds falando como foi catastrófico e como as autoridades devem repensar o planejamento urbano de áreas montanhosas.
De toda forma, vamos lá dar uma espiadinha no reality show mais amado/odiado do país. Lá no ano de 2001, um tempo longínquo onde não existia DVD nem - GRAÇAS A DEUS - inclusão digital, o nosso AMADO Silvio Santos teve a genial idéia de importar um modelo de muito sucesso na Holanda, que vários países já haviam adaptado também, chamado Big Brother. Só que o Silvio Santos é genial e colocou aquela galera que ainda tinha alguma fama na casa.
Ai rolou um love entre Bárbara-Scarface Paz e Supla, que não dá pra zoar mais que isso porque ser o Supla já é zoado DEMAIS, então a gente releva. Aí o que a dona Globo fez? Comprou os direitos do Big Borther, claro.
Então no ano de 2002 começou a famosa espiadinha. TODOS ASSISTE ao BBB naquela época. Tinha um elenco interessante, tipo o Adriano, que ninguém lembra, mas era o bahiano intelectual que marcou a história do BBB quando deu o nome de PAREDÃO para a berlinda de eliminação dos participantes. E ele chamou de paredão com todo aquele contexto histórico da Segunda Grande Guerra sobre o Holocausto e tal. Mas é óbvio, ninguém lembra disso e tem uma porrada de gente que não tem nem noção do que foi o Holocausto e isso é um blog de futilidades e não de história, minha gente.
Só no ano de 2002 nós tivemos duas edições do BBB. Erro crasso que a Record cometeu com a Fazenda nas duas primeiras edições. Por que? Porque reality show é pauta temporal, com data pra começar e pra terminar. A população pode assistir 4 reality shows diferentes num ano, cada um com 3 meses de duração. Mas jamais assistiria 4 vezes num ano o mesmo reality show. Questão simples de indústria cultural.
Então coisas que a gente deseja todo final de ano - que as festas não tenham nos engordado tanto quando a gente tem certeza que engordou e que o elenco do BBB seja polêmico. Ai você é intelectual e diz que não assiste BBB porque não faz parte da massa acéfala da população que curte ver a degradação humana na televisão. Você não é intelectual, você é babaca. Ou você é pior, como uma certa ex-namorada que diz que não assiste ao BBB porque as pessoas não sabem nem do que se trata o conceito do Grande Irmão. E nessas pessoas ela está inclusa, porque também não leu 1984, mas tamos aí pra falar bosta.
O BBB leva a alguma coisa? Deve levar pra quem tá lá dentro, concorrendo a um prêmio, ganhando um lugar de 15 minutos na área vip do Sol. E pra quem tá aqui fora, não dá? Não, não dá. Mas a gente se diverte de assistir Provas do Líder com merchands mal feitos (Guaraná Antártica e vergonha nacional, a gente vê por aqui), os paredões que ninguém ninguém entende como é possível que as pessoas ainda não tenham aprendido a votar em reality show e as festas cheias de escândalos e degradação humana, como diz uma amiga.
Em suma - você não é superior por não assistir reality show. Você é um babaca autoexcludente, que vai passar 3 meses sem ter uma conversa decente nem no boteco, porque no boteco a galera gosta de comentar o tempo, a semana de trabalho, a novela e o BBB. BBBeijos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sobre Harry Potter - 2 de 7

Então depois de todo aquele alvoroço pra salvar a Pedra Filosofal e ganhar a Copa das Casas, o chato do Harry tá lá na rua dos Alfeneiros choramingando a vida dele ser tão ruim mesmo ele sendo um dos bruxos mais famosos do mundo todo. Tudo isso porque os tios trouxas não deixam ele sair do quarto e tal. Aí começa o segundo livro - Harry Potter e a Câmara Secreta.
Ai rola uma visita na casa dos Dursley de um cara que ia fechar um grande negócio com o Tio Válter, mas aparece também um elfo doméstico, que parece um gremilin e faz um magia pra impedir que o Harry volte pra escola, o Dobby.
Beleza, ele recebe uma carta do Ministério da Magia, dizendo que ele não deveria ter feito a magia que o elfo fez e, ainda por cima, fica de castigo. Então o Rony chega com os irmãos dele num Ford Argélia voador e sequestram ele da casa dos tios.
Ele vai pra Toca, que é onde a casa do Rony e fica lá o resto das férias. Então tem o dia que eles vão no Beco Diagonal comprar material escolar e lá encontram os Malfoy, que no meio de uma confusão na livraria, conseguem passar pra irmã mais nova de Rony um diário velho.
Chega o dia de voltar pra escola e quando o Harry e o Rony tentam passar a barreira da plataforma nove e meia, ela está fechada, então eles tem a brilhante idéia de ir pra escola no carro voador do pai de Rony.
A viagem é bacana, afinal dois moleques de 12 anos viajando num carro voador não tem como ser ruim. Quando chegam na escola, eles batem o carro numa árvore que revida até quebrar a varinha do Rony.
Eles tomam uma detenção, o carro some, a vida volta ao normal e segue assim até que o Harry começa a ouvir uma voz que ninguém mais ouve na sala do professor bonitão (o Lockhart). Ele conta pros truta (Rony e Hermione), mas eles acham estranho ele ouvir vozes.
O tempo vai passando, aparecem umas mensagens escritas dizendo que a Câmara Secreta foi reaberta, que os inimigos do herdeiro de Slytherin (o criador da Sonserina) deveriam ter cuidado. O Malfoy começa a se empavonizar dizer que deveriam morrer todos os sangues ruins, ai o trio maravilha de Hogwarts resolve fazer uma poção muito complicada para descobrir se ele era o herdeiro de Slytherin. E começa ai uma série de ataques que petrificam as vítimas, por sorte, pois poderiam ter sido mortas mas, por sorte, só ficaram duras.
Eles fazem a poção num banheiro de meninas interditado porque tem uma fantasma lá que fica chorando e enchendo o saco de todo mundo. E lá a poção polissuco fica pronta e resolvem se transformar nos capangas de Malfoy e descobrem que ele não tem nada a ver com os atentados.
Os ataques continuam, o Harry continua ouvindo vozes. Eles descobrem que o Harry é capaz de falar com cobras num clube de duelos, onde o Harry aprende seu mais importante feitiço e a vida segue até que ele encontra o diário de Tom Riddle, que era um monitor bonitão que diz ter encontrado e faz quem abriu a Câmara ser expulso, no caso o Hagrid por causa da aranha gigante.
Chega o ataque final e o monstro leva a irmãzinha do Rony para dentro da Câmara. Eles descobrem que a Câmara fica na torneira do banheiro que a fantasma da menina chorona ficava e que a menina tinha sido a vítima do monstro.
Harry e Rony entram na Câmara com o professor Lockhart. A Hermione não vai porque está petrificada, mas ela e o Hagrid, que foi acusado e culpado da última abertura da Câmara, ajudam a entender que o que tem lá dentro é um basilisco, que é uma cobrona gigantesca.
Lá dentro rola uma desmoronada e só o Harry consegue seguir na Câmara. Lá ele encontra a Gina, o diário e o Tom Riddle, quase vivo. Ai ele descobre que o Riddle é o Voldemort adolescente. Harry luta com o basilisco, surge a fênix do Dumbledore com o chapeu que vai soltar a espada do Gryffindor, e ele mata o basilisco, detona a o diário com uma presa do basilisco, matando o Riddle quase vivo e volta pro gabinete do Dumbledore, como se nada tivesse acontecido.
Rola ainda uma poção que despetrifica a galera que tava durona e acaba o livro tudo lindo de novo, ele até consegue que o Dobby seja libertado da família a qual servia, os Malfoy. A Câmara Secreta é ainda bastante infantil, mas já é bem mais elaborado, com tudo o que acontece.
Continua

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobre Harry Potter - 1 de 7

ATENÇÃO: ESSE TEXTO É PURO SPOILER

Então alguém resolveu reler a série dO-Menino-Que-Sobreviveu (nick legal pra batepapo UOL, hein) depois de assistir duas vezes às Relíquias da Morte pt.1. Não que os filmes sejam obras-prima do cinema mundial, mas exigiram esse esforço de lembrar exatamente o que acontece em cada pedacinho da saga. E para lembrar não existe nada melhor que a letra escrita.
Fazendo um apanhado rápido, resumão mesmo da história, acontece que o Harry Potter sobrevive à maldição da morte, o Voldemort (Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado) perde os poderes e vira mais ou menos uma alma penada, ele é criado pelos tios trouxas, até os 11 anos, quando um semi-gigante diz pra ele que ele é bruxo e ele vai pra Hogwarts. E cada um dos seus anos em Hogwarts (que são 7, por isso 7 livros) ele tem de enfrentar Você-Sabe-Quem de uma forma diferente.
Uma coisa que é difícil entender é como esse menino é facilmente influenciável. Porque qualquer um chega nele e conta uma história e rapidamente ele acredita e toma essa história por verdade absoluta da vida dele. Mas vamos por partes.
No primeiro livro (Harry Potter e a Pedra Filosofal), tudo começa com uma algazarra de gente esquisita na rua dizendo que Você-Sabe-Quem caiu e que até os trouxas, como Válter Dursley (aka Tio Válter) deveriam comemorar a vitória do Menino-Que-Sobreviveu.
Ai o Professor Dumbledore encontra a Professora McGonagall no muro da casa dos Dursley (rua dos Alfeneiros, 4), em forma de gato com marcas quadradas nos olhos e diz que o Hagrid tá chegando logo na Cohab trazendo o pequeno Harry na moto voadora do Sirius. Beleza, deixam o moleque na porta dos Dursley, que odeiam qualquer coisa relacionada a magia e esperam que ele seja bem cuidado até os 11 anos, quando ele recebe a carta de Hogwarts.
Então os Dursley não deixam ele ler a carta, na esperança de que ele não vá pra escola e deixe de ser bruxo, mas a carta continua perseguindo ele até que o Hagrid entrega ela em mãos no dia do aniversário de onze anos dele.
Ai ok, chega um mano de uma altura sobrenormal, carregando um guarda-chuva rosa que faz magias e diz pra ele "olha menino testa de raio, você é bruxo, tem um lugar reservado na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, seus pais eram bruxos, foram mortos por um demente sedento de poder e você sobreviveu com essa cicatriz ai na testa" e o moleque acredita de primeira e já considera o mano melhor amigo dele! Assim não dá.
Então ele vai pra escola, num trem que fica na plataforma nove e meia e conhece um menino ruivo, sardento que é de uma família tradicional de bruxos e eles já viram melhores amigos pra sempre, sendo ele famoso ou não, e ele já faz inimizade com o menino louro prateado porque ele tem nariz de cheira-bosta. Meio preconceituoso do menino cabeça de raio, mas beleza.
No decorrer do livro ele percebe que fazer bruxarias com a varinha é mais difícil do que parece e tem também o inconveniente da Pedra Filosofal, que está escondida na escola e tem alguém tentando roubá-la. E o danado do moleque é intrometido o suficiente pra querer defender a propriedade alheia de alguém muito mau.
Ele descobre que o mano que matou os pais dele e tentou matar ele também tá habitando o corpo do professor gaguinho e que vai tentar matá-lo novamente porque ele é intrometido. No final das contas, quem morre é o professor, a alma penada foge, ele salva a Pedra e o livro acaba com todos felizes novamente e indo pras férias de verão.
Ou seja, ele passou o livro inteiro se fudendo pra acabar tudo lindo. Bem se vê que era histórinha de criança nessa época.
Continua