quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Grande Irmão Brasileiro

Então nós vamos dar uma pausa no Harry Potter para dar uma espiadinha. Os posts sobre Harry Potter ão de voltar, mas o de BBB serão tão numerosos quanto os de Glee, por exemplo. Tudo porque quem não gosta de BBB, bom sujeito não é.
Muito embora há quem diga que existam assuntos muito mais relevantes que o BBB - e provavelmente existem - como a tragédia da região serrana do Rio de Janeiro, mas essa é uma questão onde a gente deve mais se preocupar em ajudar do que ficar na internerds falando como foi catastrófico e como as autoridades devem repensar o planejamento urbano de áreas montanhosas.
De toda forma, vamos lá dar uma espiadinha no reality show mais amado/odiado do país. Lá no ano de 2001, um tempo longínquo onde não existia DVD nem - GRAÇAS A DEUS - inclusão digital, o nosso AMADO Silvio Santos teve a genial idéia de importar um modelo de muito sucesso na Holanda, que vários países já haviam adaptado também, chamado Big Brother. Só que o Silvio Santos é genial e colocou aquela galera que ainda tinha alguma fama na casa.
Ai rolou um love entre Bárbara-Scarface Paz e Supla, que não dá pra zoar mais que isso porque ser o Supla já é zoado DEMAIS, então a gente releva. Aí o que a dona Globo fez? Comprou os direitos do Big Borther, claro.
Então no ano de 2002 começou a famosa espiadinha. TODOS ASSISTE ao BBB naquela época. Tinha um elenco interessante, tipo o Adriano, que ninguém lembra, mas era o bahiano intelectual que marcou a história do BBB quando deu o nome de PAREDÃO para a berlinda de eliminação dos participantes. E ele chamou de paredão com todo aquele contexto histórico da Segunda Grande Guerra sobre o Holocausto e tal. Mas é óbvio, ninguém lembra disso e tem uma porrada de gente que não tem nem noção do que foi o Holocausto e isso é um blog de futilidades e não de história, minha gente.
Só no ano de 2002 nós tivemos duas edições do BBB. Erro crasso que a Record cometeu com a Fazenda nas duas primeiras edições. Por que? Porque reality show é pauta temporal, com data pra começar e pra terminar. A população pode assistir 4 reality shows diferentes num ano, cada um com 3 meses de duração. Mas jamais assistiria 4 vezes num ano o mesmo reality show. Questão simples de indústria cultural.
Então coisas que a gente deseja todo final de ano - que as festas não tenham nos engordado tanto quando a gente tem certeza que engordou e que o elenco do BBB seja polêmico. Ai você é intelectual e diz que não assiste BBB porque não faz parte da massa acéfala da população que curte ver a degradação humana na televisão. Você não é intelectual, você é babaca. Ou você é pior, como uma certa ex-namorada que diz que não assiste ao BBB porque as pessoas não sabem nem do que se trata o conceito do Grande Irmão. E nessas pessoas ela está inclusa, porque também não leu 1984, mas tamos aí pra falar bosta.
O BBB leva a alguma coisa? Deve levar pra quem tá lá dentro, concorrendo a um prêmio, ganhando um lugar de 15 minutos na área vip do Sol. E pra quem tá aqui fora, não dá? Não, não dá. Mas a gente se diverte de assistir Provas do Líder com merchands mal feitos (Guaraná Antártica e vergonha nacional, a gente vê por aqui), os paredões que ninguém ninguém entende como é possível que as pessoas ainda não tenham aprendido a votar em reality show e as festas cheias de escândalos e degradação humana, como diz uma amiga.
Em suma - você não é superior por não assistir reality show. Você é um babaca autoexcludente, que vai passar 3 meses sem ter uma conversa decente nem no boteco, porque no boteco a galera gosta de comentar o tempo, a semana de trabalho, a novela e o BBB. BBBeijos.

2 comentários:

Unknown disse...

a grande coisa é que nada nos leva a lugar nenhum, mas eu to ai pra ficar rindo da cara dos outros pra não rirem da minha cara primeiro. aaaannnddd sem comentários sobre o 1984, SENSACIONAL BRAZIU

Anônimo disse...

Apoiada. Mesmo não curtindo bbb, cago e ando. Pagar de intelectual cult pq não vê bbb tem q ser mto arrombado.