sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobre Harry Potter - 1 de 7

ATENÇÃO: ESSE TEXTO É PURO SPOILER

Então alguém resolveu reler a série dO-Menino-Que-Sobreviveu (nick legal pra batepapo UOL, hein) depois de assistir duas vezes às Relíquias da Morte pt.1. Não que os filmes sejam obras-prima do cinema mundial, mas exigiram esse esforço de lembrar exatamente o que acontece em cada pedacinho da saga. E para lembrar não existe nada melhor que a letra escrita.
Fazendo um apanhado rápido, resumão mesmo da história, acontece que o Harry Potter sobrevive à maldição da morte, o Voldemort (Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado) perde os poderes e vira mais ou menos uma alma penada, ele é criado pelos tios trouxas, até os 11 anos, quando um semi-gigante diz pra ele que ele é bruxo e ele vai pra Hogwarts. E cada um dos seus anos em Hogwarts (que são 7, por isso 7 livros) ele tem de enfrentar Você-Sabe-Quem de uma forma diferente.
Uma coisa que é difícil entender é como esse menino é facilmente influenciável. Porque qualquer um chega nele e conta uma história e rapidamente ele acredita e toma essa história por verdade absoluta da vida dele. Mas vamos por partes.
No primeiro livro (Harry Potter e a Pedra Filosofal), tudo começa com uma algazarra de gente esquisita na rua dizendo que Você-Sabe-Quem caiu e que até os trouxas, como Válter Dursley (aka Tio Válter) deveriam comemorar a vitória do Menino-Que-Sobreviveu.
Ai o Professor Dumbledore encontra a Professora McGonagall no muro da casa dos Dursley (rua dos Alfeneiros, 4), em forma de gato com marcas quadradas nos olhos e diz que o Hagrid tá chegando logo na Cohab trazendo o pequeno Harry na moto voadora do Sirius. Beleza, deixam o moleque na porta dos Dursley, que odeiam qualquer coisa relacionada a magia e esperam que ele seja bem cuidado até os 11 anos, quando ele recebe a carta de Hogwarts.
Então os Dursley não deixam ele ler a carta, na esperança de que ele não vá pra escola e deixe de ser bruxo, mas a carta continua perseguindo ele até que o Hagrid entrega ela em mãos no dia do aniversário de onze anos dele.
Ai ok, chega um mano de uma altura sobrenormal, carregando um guarda-chuva rosa que faz magias e diz pra ele "olha menino testa de raio, você é bruxo, tem um lugar reservado na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, seus pais eram bruxos, foram mortos por um demente sedento de poder e você sobreviveu com essa cicatriz ai na testa" e o moleque acredita de primeira e já considera o mano melhor amigo dele! Assim não dá.
Então ele vai pra escola, num trem que fica na plataforma nove e meia e conhece um menino ruivo, sardento que é de uma família tradicional de bruxos e eles já viram melhores amigos pra sempre, sendo ele famoso ou não, e ele já faz inimizade com o menino louro prateado porque ele tem nariz de cheira-bosta. Meio preconceituoso do menino cabeça de raio, mas beleza.
No decorrer do livro ele percebe que fazer bruxarias com a varinha é mais difícil do que parece e tem também o inconveniente da Pedra Filosofal, que está escondida na escola e tem alguém tentando roubá-la. E o danado do moleque é intrometido o suficiente pra querer defender a propriedade alheia de alguém muito mau.
Ele descobre que o mano que matou os pais dele e tentou matar ele também tá habitando o corpo do professor gaguinho e que vai tentar matá-lo novamente porque ele é intrometido. No final das contas, quem morre é o professor, a alma penada foge, ele salva a Pedra e o livro acaba com todos felizes novamente e indo pras férias de verão.
Ou seja, ele passou o livro inteiro se fudendo pra acabar tudo lindo. Bem se vê que era histórinha de criança nessa época.
Continua

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