segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Manual do gordo

No último post sobre comida falamos sobre a rede dos irmãos McDonald que o Ray Croc roubou e fez crescer e ser o maior marco do capitalismo mundial, junto com sua parceira no crime, a Coca-Cola. Neste post, falaremos do concorrente - O Rei do Hamburguer.
O Burger King é recente no Brasil. Mas já fidelizou uma grande clientela que, se puder escolher entre a rede dos arcos dourados ou a rede das coroas, escolhe a das coroas.
Os lanches são maiores e bem mais saborosos que os do McDonald's. E nem é porque a carne do Burger King é bovina e a carne do McDonald's é de minhoca, é porque a carne do Burger King é grelhada na manteiga, e não tem nada melhor para entupir suas veias de gordura que manteiga. Por isso que essa gordura de leite é tão deliciosa.
Outro motivo pelo qual os lanches do Burger King são melhores que os do McDonald's é que boa parte deles têm bacon e, se não tiverem, você pode adicionar. Diferente do McDonald's, que se você pedir bacon eles vão dizer que não faz parte do lanche e te mandar pastar.
Mas neste post a intenção não é descorrer sobre preferências obesas de gordura saturada. É dar uma dica: nunca, em hipotese alguma, nem sob tortura, coma os lanches especiais com cheddar do Burger King.
Se seu desejo for cheddar, tire a coroa, enfie o rabo entre as pernas e vá ao McDonald's. Como batatas fritas e lanches especiais, cheddar é uma especialidade do McDonald's. No Burger King, o cheddar usado é aquele que também é usado pelo tio da barraquinha da esquina, que não passa de gordura hidrogenada com maisena e corante laranja = gastrite.
Sério, só vá ao Burger King se sua intenção é enfartar, porque com os lanches imensos deles, é essa sensação que se tem após essa orgia gastronômica. E não consuma lanches com cheddar. Lembre-se: para cheddar de gordura hidrogenada, maisena e corante, prefira o tio da esquina, que te cobra R$4,50 no x-bacon salada, e não a rede de fast food que vai te cobrar R$17,00. Reflita.