segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dance, dance, dance 'till you're dead


Então ontem rolou um Superbowl e, no começo desta madrugada, a volta em grande estilo de Glee, com epsódio especial e tudo. Como todo mundo sabe, o dia do Superbowl só não é mais importante que o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, então epsódio especial de Glee depois do Superbowl não é pouca bosta. É só pra quem já passou das 30 enseadas e tal.
Aí a gente espera aquele epsódio normal de Glee, que por si só, já é bem foda. E vem um epsódio que espanca a sociedade, não é só aquele costumeiro tapa na cara. Porque tem tudo que precisa ter - Sue enlouquecida, Quinn, Mercedes e Brittany largando as Cheerios, Rachel fazendo número fofo com Puck pra causar ciúme no Finn e... Thriller.
Todo mundo sabe que, em um momento ou outro, eles acabariam fazendo um especial Michael Jackson e que os clássicos não ficariam de fora. E todo mundo também sabe que Thriller virou um clássico do Superbowl. Aí vem Ryan Murphy e junta Heads Will Roll e todos indie chora. Porque ninguém nem tinha esperança de ouvir nada que não fosse extremamente pop na trilha de Glee, e nessas surge a bofetada ao som de Yeah Yeah Yeahs.
A única crítica que deve ser feita é - essa escola só ganha um jogo de futebol se dançar? Tá na hora de Ryan Murphy rever seus lugares comuns, porque ele tem ai mais 33 epsódios garantidos (11 ainda na segunda temporada e 22 na terceira) para inovar. E cadê a Emma? E o Finn e a Rachel? Eles tem de ficar juntos, porra. Fica a dica para Ryan Murphy. Fuja dos seus lugares comuns.

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