domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sobre Harry Potter - 4 de 7

Depois de salvar o padrinho que ele nem sabia que tinha, mas que ama pra caralho, Harry chega aos 14 anos e a adolescência não é nada fácil pra ele. Ficar lá trancafiado na casa dos Dursley até o Sr Weasley ir buscá-lo para assistir a final da Copa de Quadribol é um triste destino.
Mas ele vai pra final da Copa de Quadribol, a Irlanda ganha da Bulgária, rola uma aparição dos Comensais da Morte e toda uma palhaçada antes de eles voltarem para a escola. Chegando lá eles descobrem que naquele ano haverá um torneio entre três escolas de magia da Europa, conhecido como torneio Tribruxo.
O tempo passa, os alunos das outras escolas chegam a Hogwarts e começa toda a diversão do Cálice de Fogo, que é o objeto mágico que vai escolher os alunos de cada escola a participar do torneio. Alguma coisa estranha acontece nessa escolha e Harry é escolhido junto com Cedrico Diggory para ser o representante de Hogwarts.
Porque o que ele precisa é, mais uma vez, arriscar a própria vida. Segue-se toda a palhaçada habitual, tem as provas, tem o professor Moody que é esquisitão e é auror e é o novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas e ensina para as crianças as Maldições Imperdoáveis e todo aquele blablabla.
Tem as tarefas do torneio. A primeira é passar pelo dragão e pegar o ovo de ouro. Claro que o dragão dele é o mais difícil, porque a vida não deve ser fácil para o moleque que tá marcado pra morrer. A segunda é resgatar no lago os amigos desacordados e a terceira é chegar ao centro de um labirinto encantado. O participante do torneio que chegasse primeiro ao centro do labirinto ganhava a competição.
Lógico que a dupla de Hogwarts chegou primeiro e, nobres que são, resolveram entrar no centro do labirinto juntos e ganhar o prêmio juntos. Ocorre que o menino Cedrico (que acabou virando o vampiro de Crepúsculo)levou a pior, porque não tinha o Pedro lá pra gritar que era uma cilada e ele morreu para virar o vampiro mais gay de todo o universo, amém.
Nessa ele tá num cemitério, onde surge o espectro do Voldemort e a galere já saca que coisa boa não pode surgir disso. Voldemort, smart que é, resolve usar o sangue do Harry para recriar seu próprio corpo e depois matar o garoto. Acontece todo o lance da ressurreição e volta o maior bruxo das trevas do mundo amém, ele chama todos os seguidores e fica aquela palhaçada até ele resolver matar o moleque de novo.
Então o tédio toma conta do lord das trevas e ele decide que é hora de matar o menino. Rola uma brincadeira de duelo e na hora que ambos soltam os feitiços a coisa toda da errada, nenhum dos feitiços funciona e todos os mortos do Voldy aparecem e ajudam Harry a fugir e levar o corpo do Diggory de volta pra escola.
Já na escola ele descobre que o professor Moody na verdade é um Comersal da Morte disfarçado com poção polissuco e que tudo não passou de um grande plano para que Voldemort pudesse usar o sangue de seu pequeno inimigo e matá-lo logo em seguida. Como sempre, no final Dumbledore explica tudo aquilo que não está claro e a história acaba com mais uma mensagem de esperança para os tempos difíceis que estão por vir.
Nessa altura do campeonato a trama começa a ficar tão elaborada que é perceptível que tem mais de uma pessoa escrevendo o livro. Vira tio uma novela. Tem o autor principal, no caso a JK, que dá a idéia geral da coisa toda do jeito que ele quer e tem a equipe de pesquisa que faz acontecer.
A trama já não é infantil, tem muito sangue, tem muita briga e muita coisa envolvida. Adolescentes curtem bastante a vibe do filme, mas a história fica mais interessante e mais clara para o público mais velho.
Continua

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